Tipos de Janela: descubra qual modelo usar no seu projeto
- escritório arquitetura
- 9 de abr.
- 4 min de leitura
As janelas moldam a luz, a ventilação e a conexão com o exterior. Elas são elementos fundamentais na arquitetura, influenciando tanto o conforto térmico quanto a estética dos espaços.
Escolher o tipo certo de abertura faz toda a diferença na funcionalidade de um ambiente, permitindo desde uma ventilação constante até uma integração completa com o exterior.
Nesse artigo, nós vamos explorar os diferentes tipos de abertura de janelas e como escolher a melhor opção para cada ambiente.

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Janela de Abrir
As janelas de abrir são um convite para explorar o mundo lá fora.
Como permitem uma abertura total, trazem o máximo de iluminação e ventilação para o ambiente. Elas funcionam através de folhas que giram na vertical, com o eixo posicionado na lateral dos caixilhos. Podem abrir tanto para dentro quanto para fora e podem ter uma ou duas folhas, sendo mais comum a versão com duas folhas abrindo para fora.
No entanto, esse modelo requer um grande espaço livre na frente para que as folhas possam se movimentar sem obstáculos. Além disso, para evitar que as janelas batam com o vento, é recomendável o uso de travas ou carrancas.

Janela de Correr
As janelas de correr proporcionam uma abertura mais fluida, com um movimento suave que se adapta facilmente a diferentes espaços.
Além disso, oferecem um controle fino sobre a quantidade de ventilação desejada. Elas deslizam sobre trilhos e podem ter uma, duas, três ou até quatro folhas, sendo mais comuns os modelos com duas folhas.
Algumas versões possuem o sistema "mão amiga", que aumenta a eficiência da ventilação ao permitir que a abertura seja maior e mais estratégica. Como não ocupam espaço ao serem abertas, são ideais para locais onde há móveis próximos ou áreas de passagem.

Janela Basculante
As janelas basculantes são uma excelente opção para quem busca uma ventilação constante no ambiente, já que podem permanecer abertas mesmo durante a chuva.
Elas possuem uma folha que gira na horizontal, tendo o eixo localizado no centro, o que permite que parte da janela fique para dentro e parte para fora. Essa característica faz com que sejam amplamente utilizadas em banheiros, cozinhas e lavanderias, onde a circulação de ar precisa ser contínua.

Janela Maxim-Ar
Muito semelhante à basculante, a janela maxim-ar também permite a renovação do ar mesmo durante a chuva, mas com a diferença de que abre toda para fora.
Essa característica traz uma vantagem importante: ela não interfere no espaço interno do ambiente, tornando-se uma solução eficiente para locais com metragem reduzida.
Seu funcionamento garante boa circulação de ar e é uma escolha inteligente para quem deseja combinar praticidade e conforto.

Janela de Tombar
A janela de tombar é uma variação da maxim-ar, mas com a abertura no sentido contrário, ou seja, para cima.
Esse mecanismo permite uma ventilação controlada, garantindo que o ambiente receba ar fresco sem que haja uma abertura excessiva.
Essa solução é especialmente útil para locais que exigem um controle mais rigoroso da ventilação, como escritórios e quartos, especificamente para lugares frios.

Janela Pivotante
A janela pivotante é uma excelente opção para quem deseja uma abertura ampla, semelhante à da janela de abrir.
Seu diferencial está no eixo posicionado no meio da estrutura, o que permite que uma parte da janela se projete para dentro e outra para fora ao girar.
Esse movimento único proporciona uma integração interessante com o ambiente e permite uma ventilação eficiente. No entanto, assim como as janelas de abrir, elas precisam de travas para evitar que batam com o vento.

Janela Fixa
Projetada para contemplação, a janela fixa é a escolha ideal para quem deseja apenas conexão visual com o exterior, sem a necessidade de ventilação.
Ela pode ser encontrada em formatos variados, desde grandes painéis de vidro até janelas em fita que percorrem toda a extensão de uma parede.
Também são comuns em locais elevados, onde a abertura da janela não seria funcional ou segura. Essa tipologia é muito utilizada em projetos contemporâneos, onde a luz natural e a paisagem externa fazem parte da composição arquitetônica.

Janela Camarão
As janelas camarão, também conhecidas como sanfonadas, possuem um sistema de dobradiças que permite que as folhas se recolham lateralmente, dobrando-se sobre si mesmas. Isso possibilita uma abertura total, promovendo a integração entre os ambientes interno e externo.
São bastante utilizadas em varandas e áreas gourmet, criando espaços dinâmicos e versáteis. No entanto, esse tipo de janela exige mais manutenção, pois seu mecanismo articulado precisa estar sempre bem ajustado para garantir um funcionamento suave e durável.

Janela Oscilobatente
Com um sistema versátil, a janela oscilobatente combina duas formas de abertura em um único modelo.
Ela pode ser aberta como uma janela de abrir convencional ou inclinada para dentro, funcionando como uma janela de tombar.
Essa flexibilidade permite que o usuário escolha entre uma ventilação ampla ou um fluxo de ar mais controlado. Sua estrutura avançada a torna uma excelente escolha para ambientes modernos, onde praticidade e eficiência são fundamentais, especificamente para locais com os extremos de frio e calor.

Cortina de Vidro
A cortina de vidro funciona de maneira semelhante à janela camarão, mas com ainda mais versatilidade. Seu sistema permite que os painéis de vidro sejam recolhidos lateralmente, criando uma abertura ampla sem obstruções visuais. São muito utilizadas em apartamentos para integrar varandas aos espaços internos, proporcionando uma sensação de amplitude e aproveitamento da iluminação natural. No entanto, assim como as janelas sanfonadas, exigem manutenção frequente para garantir que o sistema de deslizamento continue funcionando corretamente.

A janela é uma experiência de luz, ar e conexão. Cada modelo molda o espaço de um jeito único, filtrando o exterior e permitindo diferentes formas de interação com o ambiente ao redor.
Uma janela pode ser um convite para explorar o mundo lá fora ou um refúgio de contemplação.
Pode guiar a brisa para dentro, em um fluxo constante, ou se abrir completamente para dissolver os limites entre interior e exterior. Elas definem não apenas a forma como vemos o mundo, mas também como sentimos o espaço que chamamos de lar.
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